Por José Rezende
Memória do Jornalismo Esportivo abre série onde irá homenagear os companheiros que sempre exerceram com brilhantismo a função de repórter nos diversos veículos de comunicação. Sem eles as programações esportivas no rádio e na televisão e as páginas dos jornais e revistas não teriam o conteúdo necessário para atender o interesse dos ouvintes e leitores.
Zildo Dantas
“Nem o Sol cobre melhor o Flamengo do que Zildo Dantas”. Assim se referia seu companheiro Denis Menezes a Zildo Dantas. Trabalhei com Zildo na Rádio Nacional. Ele era admirado por seus companheiros pelo seu extraordinário trabalho sobre a cobertura diária do Flamengo. Durante muitos anos, Zildo trabalhou também no jornal “O Dia”
Nas várias conversas que tivemos, pude sentir sua emoção ao contar seus furos de reportagem. Denis tinha razão, ninguém cobriu o Flamengo melhor do que Zildo Dantas.
- Em julho de 1959, Zildo Dantas, de máquina fotográfica à tiracolo, aparece ao lado da entrada do túnel de acesso ao vestiário do América, que na oportunidade enfrentava o Fluminense no campeonato carioca de 1959. Wilson Santos, número 4, passa pelo técnico Délio Neves a caminho do vestiário. O Fluminense venceu por 1 a 0.
- Em 3 de janeiro de 1959, após a partida Botafogo 1 x 0 Vasco, na segunda fase do triangular que decidiu o supersuper carioca de 1958, vemos Zildo Dantas no vestiário alvinegro acompanhando a conversa entre Gradim, técnico do Vasco, e Didi. Atrás do jogador botafoguense aparece o repórter Walter Sales, “o garimpeiro da notícia”.