Por: José Rezende
Até a década de 60, os times brasileiros de futebol apresentavam em suas escalações os trios finais, os quais eram compostos pelo goleiro e dois zagueiros. Essas formações existiam em função dos esquemas táticos ao correr dos anos, especialmente o WM.
Muitos trios finais tornaram-se famosos na história do futebol brasileiro.
Nos títulos conquistados pelo Flamengo nos campeonatos cariocas de 1912 e 1914, o trio final rubro-negro era formado por Baena, Píndaro e Nery.
Flávio Costa, Nilton, Yustrich e Domingos
Na campanha vitoriosa do campeonato carioca de 1939, vemos o técnico Flávio Costa, no vestiário, dar instruções ao trio final formado por Yustrich, Nilton e Domingos da Guia.
Nanati, Odair e Haroldo
No campeonato carioca de 1944, o Canto do Rio obteve a 6ª colocação. Odair, Nanati e Haroldo formavam o trio final do time de Niterói. Nanati também jogou no Fluminense e no Bonsucesso; e Haroldo vestiu as camisas do Vasco, Fluminense (supercampeão carioca de 1946), Olaria e São Cristóvão.
Na temporada de 1945, o Fluminense apresentou o trio final composto por Batatais, Nanati e Haroldo. Batatais veio de São Paulo para o tricolor carioca em 1935. Foi o goleiro do Brasil na Copa de 1938, tricampeão carioca de 1936, 37 e 38 e bicampeão carioca de 1940 e 41, Encerrou a carreira no América em 1946.
Em 1946, Louro, Mundinho e Florindo formaram o trio final do São Cristóvão após a saída de Augusto para o Vasco. Mundinho depois de transferiu para o América.
O trio final com Osni, Domício e Gritta marcou época com a camisa do América no campeonato carioca de 1947.
Barbosa, Augusto e Rafanelli faziam parte do grande “expresso da vitória”. Em 1948, eles ajudaram o Vasco conquistar o Torneio dos Campeões, em Santiago do Chile. Primeiro título do futebol brasileiro no exterior.