É público e notório que o jornalismo esportivo está passando por profundas transformações, desde o advento das redes sociais. A liberdade de expressão, pela qual nós, jornalistas, tanto lutamos, vem sendo atropelada, algumas vezes, pela “lei do vale tudo” que domina a comunicação pela internet. Não deve ser assim.
Jornalistas dos canais de comunicação da mídia não-convencional também precisam observar os limites da ética e da apuração correta da informação. Assim como do respeito às instituições, aos colegas de profissão e aos torcedores de clubes rivais. Vale para todo jornalista.
No recente Flamengo x Vasco no Maracanã, pelas semifinais do Campeonato Carioca houve exageros de dois profissionais de canais de YouTube, proferindo palavrões e ofensas em pleno uso de suas posições na tribuna de imprensa e da credencial da ACERJ. Não é normal e não será tolerável. Todavia, ambos se retrataram e assumiram compromisso de nova postura daqui por diante.
As novas mídias servem de porto para a continuidade do trabalho de jornalistas e têm recebido apoio da nossa entidade para executarem seu ofício da melhor maneira, o que não os isenta de seguirem as normas do jornalismo responsável e da postura ética.
Usar vestimentas de clubes, proferir palavrões, hostilizar colegas de profissão ou torcidas adversárias são atitudes não-condizentes com a função do jornalista. A ACERJ espera estar contribuindo para o enriquecimento da nossa atividade de cronistas esportivos e recomenda a leitura do Código de Ética do Jornalismo.