Por José Rezende
A equipe do Bangu dirigida por Ondino Viera decidiu o título do campeonato carioca de 1951 com o Fluminense. Vice-campeão, o alvi-rubro apresentou o trio final formado por Osvaldo, Mendonça e Rafanelli.
Osvaldo “Topete”, tipo galã, veio do Ypiranga de São Paulo; Mendonça era cria da casa; e o argentino Rafanelli foi contratado para substituir Domingos da Guia, que encerrou a carreira em 1948.
Em 1951, Gerson retornou da Colômbia e Basso voltou para a Argentina. Dessa forma, o famoso trio final Osvaldo, Gerson e Santos, campeão carioca de 1948, estava novamente formado.
Vários trios finais existiram nos times paulistas. Em 1953, o São Paulo apresentava Poy, Pé de Valsa e Mauro. O argentino Poy passou a sua vida profissional no tricolor paulista; Pé de Valsa começou no Bonsucesso e depois se transferiu para o Bonsucesso; e Mauro foi um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro e capitão do Brasil no bi-campeonato mundial de 1962, no Chile.
O América foi o vice-campeão carioca de 1954. O veterano Osni tinha ao seu lado Cacá e Edson. Dois jovens valores que se projetaram no futebol. Cacá se transferiu para o Fluminense e esteve entre os convocados para a Copa do Mundo de 1958; e Edson vestiu as camisas do Palmeiras, Boca Juniors e da seleção brasileira.
Novamente vice-campeão carioca no ano seguinte, o trio final do América apresentava outra formação. Pompéia, que veio do Bonsucesso, era o goleiro dos vôos espetaculares; Rubens com a saída de Cacá recuou de médio direito para a zaga.
O veterano Barbosa retornou ao Vasco em 1958 para conquistar o Torneio Início, o Rio-São Paulo e o Supersuper Carioca. A zaga desse sólido trio final era formada pelo gaúcho Paulinho, ex-Internacional, e Belini, o capitão da seleção brasileira na Copa de 1958.